terça-feira, fevereiro 20, 2007

Alerta ao Povo Madeirense

28 anos a governar? Sabem quanto tempo um presidente da República o pode ser? Também sei que não está previsto na lei o tempo de governação da região autónoma da Madeira mas como devem perceber, se a tendência de voto não se altera durante quase 3 décadas não é porque as políticas sempre foram boas, é porque este "sr." vos esconde as más políticas que tem realizado.
E já agora, ninguém ridiculariza o "Tio A. João", ele é que faz as figuras tristes que estão bem documentadas no YouTube e em outros pontos de livre comunicação.
A sua demissão não representa mais do que a vontade de reforçar o seu poder. Se o país tem um défice excessivo a Madeira também tem de contribuir. Não se esqueçam que o vosso "Tio" disse que a entrada na União Europeia foi um erro. Mas se não fossem esses fundos vocês não eram a segunda mais rica região autónoma. Ou vão-me dizer que uma ilha sobrevive só com turismo? Quanta indústria vocês têm? Quantas Universidades? Quando os estudantes madeirenses vêm
para o continente para a universidade recebem 5 vezes mais bolsa do que um estudante do continente.
Como notam não falo do PIB, não o conheço tal como vocês. A Madeira é um offshore. Ninguém consegue saber quanto entra e quanto sai, ou seja, não sabem o "rendimento" da Região Autónoma da Madeira.

A. João Jardim

Olhe que já vamos a caminho de 2008...

Matrecos

E eu a pensar que até me "desenrascava" a jogar matraquilhos.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Referendo ao Aborto

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Esta pergunta pode ser dividida em 4 problemas que se cruzam entre si:
1º "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez...?"
Todas as pessoas a quem se faz esta parte da pergunta dizem que sim. Porquê? Porque não passa pela cabeça de alguém que após o sofrimento, causado por um aborto a uma mulher, esta tenha de ser exposta a um julgamento feito por pessoas que provavelmente não passaram pelas privações que esta mulher sofreu. Só ela sabe porque o fez e não tem capacidade para convencer nenhum juiz.

2º "... se realizada por opção da mulher...?"
Será que é só uma opção da mulher? Não deve ser só a mulher a decidir fazer um aborto, o pai também deve ter uma palavra a dizer quanto à vida ou morte de um ser criado por si e ambos devem ser penalizados ou despenalizados.

3º "... nas primeiras dez semanas...?"
Porquê dez semanas? Um ser existe quando o seu coração começa a bater? Um ser existe quando mexe o primeiro orgão? Um ser existe quando pensa?
Descartes dizia "Penso, logo, existo" - Pelos vistos é muito fácil esquecermo-nos desta frase. Para mim o problema está em saber quando é que o feto começa a pensar. E isto talvez nunca se venha a descobrir, já que ninguém pode saber se outra pessoa está a pensar.
Também há quem ache que um humano se torna ser quando começa a sentir dor. A Associação Médica Americana chegou à conclusão que um feto só sente dor nos últimos meses de gestação.

4º "... em estabelecimento de saúde legalmente autorizado...?"
Nesta parte da pergunta também acho que ninguém discorda. O aborto em clínicas ilegais é um risco para as mulheres que tomam a decisão de abortar. Se fosse feito num estabelecimento de saúde, público ou privado mas com todas as condições necessárias para o socorro das mulheres caso algo corra mal, as mulheres não correriam tantos riscos. Há quem ache que isto é facílitismo... Eu diria Humanismo!

Na minha opinião a pergunta é muito complexa, tem duas vantagens e duas desvantagens. Mas pensemos antes de tomar posição por um dos lados. Será que seria necessário mudar a pergunta? Retirar partes da pergunta? Acrescentar se's? Etc...

As pessoas que se dizem muito católicas sabem que se cometermos um pecado seremos julgados por Deus... Não acham que em vez de julgarmos estas mães... e pais... não era melhor criar condições para que não haja necessidade de se fazerem abortos? Quem tem essa responsabilidade são os governos, por isso são os governantes que devem ser julgados (no lugar certo) por todos nós. Por outro lado, a nossa responsabilidade e Humanidade não se esgota em pagarmos impostos para o governo ajudar os mais necessitados. Também nós devemos olhar menos para os nossos umbigos e ajudar quem está ao nosso lado, talvez um vizinho, muitas vezes os sobrinhos, os filhos, os netos, etc...
Esta situação não acontece só aos outros, um dia pode-nos cair em cima.

Já que não há outra pergunta temos duas hipóteses: votar em branco ou votar sim e esperar que o governo e nós próprios tomemos medidas para que não seja necessário fazer aborto.
Parem com as campanhas a favor ou contra a "despenalização do aborto", não faz sentido gastar milhares de Euros em campanhas absurdas quando há tanta gente que necessita desse dinheiro para não ter o impulso de abortar. Até agora só vi pessoas que se preocupam em defender um dos lados em prol de dinheiro das campanhas ou de visibilidade. Elas próprias sabem que a sua opção em algum ponto perde coerência.

Esta questão é de consciência... para ser sincero estou indeciso. Tenho medo de passar um cheque em branco ao Governo. Não digo isto por ser da direita, nem da esquerda, nem de lado nenhum.
Se o Governo tem capacidade para retirar Portugal da lama financeira também devia ter capacidade para investir na VIDA. A taxa de natalidade cada vez é mais baixa. A população está a envelhecer. As reformas progressivamente absorvem mais riqueza. Se conseguirem inverter essa situação também terão ganhos económicos.

Sim à VIDA, Não à Penalização!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Ética e Deontologia Profissional

Estatuto da Ordem dos Engenheiros, decreto-lei 119/92 de 30 de Junho, ref.8 :

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deveres decorrentes do exercício da actividade profissional

art. 86 - Deveres do engenheiro para com a comunidade

  • 1 - É dever fundamental do engenheiro possuir uma boa preparação, de modo a desempenhar com competência as suas funções e contribuir para o progresso da engenharia e da sua melhor aplicação ao serviço da Humanidade.
  • 2 - O engenheiro deve defender o ambiente e os recursos naturais.
  • 3 - O engenheiro deve garantir a segurança do pessoal executante, dos utentes e do público em geral.
  • 4 - O engenheiro deve opor-se à utilização fraudulenta, ou contrária ao bem comum, do seu trabalho.
  • 5 - O engenheiro deve procurar as melhores soluções técnicas, ponderando a economia e a qualidade da produção ou das obras que projectar, dirigir ou organizar.

art. 87 - Deveres do engenheiro para com a entidade empregadora e para com o cliente

  • 1 - O engenheiro deve contribuir para a realização dos objectivos económico-sociais das organizações em que se integre, promovendo o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade dos produtos e das condições de trabalho, com o justo tratamento das pessoas.
  • 2 - O engenheiro deve prestar os seus serviços com diligência e pontualidade, de modo a não prejudicar o cliente nem terceiros, nunca abandonando, sem justificação, os trabalhos que lhe forem confiados ou os cargos que desempenhar.
  • 3 - O engenheiro não deve divulgar nem utilizar segredos profissionais ou informações, em especial as científicas e técnicas obtidas confidencialmente no exercício das suas funções, salvo se, em consciência, considerar poderem estar em sério risco exigências de bem comum.
  • 4 - O engenheiro só deve pagar-se pelos serviços que tenha efectivamente prestado e tendo em atenção o seu justo valor.
  • 5 - O engenheiro deve recusar a sua colaboração em trabalhos cujo pagamento esteja subordinado à confirmação de uma conclusão predeterminada, embora esta circunstância possa influir na fixação da remuneração.
  • 6 - O engenheiro deve recusar compensações de mais de um interessado no seu trabalho quando possa haver conflitos de interesses ou não haja o consentimento de qualquer das partes.

art. 88 - Deveres do engenheiro no exercício da profissão

  • 1 - O engenheiro, na sua actividade associativa profissional, deve pugnar pelo prestígio da profissão e impor-se pelo valor da sua colaboração e por uma conduta irrepreensível, usando sempre de boa fé, lealdade e isenção, quer actuando individualmente, quer colectivamente.
  • 2 - O engenheiro deve opor-se a qualquer concorrência desleal.
  • 3 - O engenheiro deve usar da maior sobriedade nos anúncios profissionais que fizer ou autorizar.
  • 4 - O engenheiro não deve aceitar trabalhos ou exercer funções que ultrapassem a sua competência ou exijam mais tempo do que aquele de que disponha.
  • 5 - O engenheiro só deve assinar pareceres, projectos ou outros trabalhos profissionais de que seja autor ou colaborador.
  • 6 - O engenheiro deve emitir os seus pareceres profissionais com objectividade e isenção.
  • 7 - O engenheiro deve, no exercício de funções públicas, na empresa e nos trabalhos ou serviços em que desempenhar a sua actividade, actuar com a maior correcção e de forma a obstar a discriminações ou desconsiderações.
  • 8 - O engenheiro deve recusar a sua colaboração em trabalhos sobre os quais tenha de se pronunciar no exercício de diferentes funções ou que impliquem situações ambíguas.

art. 89 - Dos deveres recíprocos dos engenheiros

  • 1 - O engenheiro deve avaliar com objectividade o trabalho dos seus colaboradores, contribuindo para a sua valorização e promoção profissionais.
  • 2 - O engenheiro apenas deve reinvidicar o direito de autor quando a originalidade e a importância relativas da sua contribuição o justifiquem, exercendo esse direito com respeito pela propriedade intelectual de outrem e com as limitações impostas pelo bem comum.
  • 3 - O engenheiro deve prestar aos colegas, desde que solicitada, toda a colaboração possível.
  • 4 - O engenheiro não deve prejudicar a reputação profissional ou as actividades profissionais de colegas, nem deixar que sejam menosprezados os seus trabalhos, devendo quando necessário, apreciá-los com elevação e sempre com salvaguarda da dignidade da classe.
  • 5 - O engenheiro deve recusar substituir outro engenheiro, só o fazendo quando as razões dessa substituição forem correctas e dando ao colega a necessária satisfação.

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sábado, dezembro 16, 2006

Declive Gravitico (Gravity Hill)


O declive gravítico (também conhecido como estrada gravítica) é um lugar onde a disposição dos elementos físicos que compõem o local produzem uma ilusão óptica que faz com que uma pequena subida pareça ser uma descida. O efeito mais notado é o de um automóvel desengrenado que sobe a estrada da colina sozinho.
Existem centenas de declives gravíticos em todo o Mundo e entre eles está o de Sintra. Numa estrada que vai do Guincho para a Malveira da Serra. Nunca lá passei mas dizem que acontece, por isso estou ansioso por ir experimentar.
Algumas pessoas acham que este fenómeno pertence ao misticismo que existe acerca de Sintra, outras pensam que se deve a um suposto efeito Magnético. Sinceramente não sei qual das opções é a mais parva.
1º - Porque é que os supostos "fantasmas" se dariam ao trabalho de empurrar um automóvel que pesa à volta de 1 tonelada, ainda por cima numa subida? Só se forem doidos ou então se quiserem desentorpecer os músculos há muito comidos pelas larvas...
2º - Se existe um campo magnético ele provém do solo. Pelo que ouvi dizer as rochas de Sintra não tem características magnéticas devido à sua origem. Se houvesse esse tal campo este teria uma direcção perpendicular ao solo e o automóvel devia ficar parado mas mais junto ao solo e nunca andar nem para a frente nem para trás. A água não é atraída por campos magnéticos, logo, quando despejássemos uma garrafa de água ou mesmo quando chovesse a água deveria descer a colina e nunca seguir o mesmo trajecto que o automóvel.
Gostava que este exemplo de suposto fenómeno paranormal fizesse com que as pessoas após o primeiro "susto" não saíssem por aí a espalhar boatos e mitos mas sim investigassem os fenómenos. Não acreditem em tudo o que os vossos sentidos vos indicam e muito menos naquilo em que não vêem.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Paranormal



Para quem acredita em fenómenos paranormais recomendo este video.
Aconselho que o vejam e depois visitem um site que contém as críticas e os comentários feitos exclusivamente para este filme.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Motor Radial

MotoRedutor

Câmaras de Combustão

O Futuro é agora!





Vejam o que é possível fazer com um simples software.
Já não é necessário gastar milhares de € para desenhar e montar um motor, basta uma boa equipa de desenhadores. Se tiverem algum site vosso, com desenhos feitos por vocês, que queiram partilhar, enviem o site para o meu e-mail ou então comentem este post.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Agradecimentos (Projecto Entregue)

No início deste projecto deparámos com algumas dificuldades principalmente em relação ao modo de funcionamento das turbinas eólicas. A escolha deste projecto não teve só em consideração os fundamentos apreendidos por nós ao longo do bacharelato em Engenharia Mecânica mas também, a nossa curiosidade e interesse pelas Energias Renováveis, particularmente pela Energia Eólica. Como para calcular os esforços aplicados nos elementos mecânicos da turbina era necessário ter conhecimentos de Aerodinâmica, socorremo-nos dos Professores Engenheiros Rui d’Aguiar, João Sabino e Paulo Santamaria Gouveia. Esta foi das maiores dificuldades com que deparámos já que nenhum de nós tinha frequentado a cadeira de Aerodinâmica. Mas, para consolidar a ajuda dada pelos professores, consultámos diversos endereços de Internet e livros existentes na biblioteca do ISEL. Elementos que são identificados na Bibliografia deste trabalho.

Em relação à Mecânica de Materiais também tivemos o auxílio de alguns Professores, numerem-se os Engenheiros Chaves e Sousa, Casimiro Pinto, Silva Neves e Afonso Leite. Com a experiência destas pessoas foi possível perceber o porquê da utilização de diversos componentes e suas respectivas características técnicas.

No que toca ao software e ferramentas utilizadas temos um especial agradecimento aos Encarregados de Trabalhos Ricardo Freitas, Carlos Simões, Paulo Caldeira e Tiago Figueiredo. Sem eles não era possível a aprendizagem rápida de praticamente todos os softwares utilizados no projecto.

Por ser um Projecto que abrange todas as cadeiras e ferramentas utilizadas ao longo da nossa formação a nível do Ensino Superior, nomeadamente no ISEL, e por se tratar de um trabalho que praticamente é um TFC (Trabalho de Final de Curso – Bacharelato) aproveitamos a oportunidade para agradecer o apoio dos nossos familiares e dos nossos amigos ao longo de toda a nossa formação.

Projecto realizado por:
- Ricardo Reis
- Gonçalo Santos