terça-feira, julho 25, 2006

Como criar grandes economias


No mesmo dia em que o Presidente norte-americano, George W. Bush, ordenou o envio de ajuda humanitária para o Líbano em navios e helicópteros sabe-se também que está contra o cessar-fogo imediato. Sabe-se também, através de uma estação de rádio israelita (Aruts 7), que os Estados Unidos decidiram fornecer a Israel bombas "inteligentes" que permitem perfurar "bunkers". Estas bombas serão transferidas da base norte-americana em El-Eydid. Como é que a economia americana não há-de ter sucesso? Eles têm políticas de acção-reacção que só provocam a desgraça dos outros povos do Mundo. Por vezes as coisas correm mal, como foi o caso do Afeganistão, em que os EUA treinaram e armaram as guerrilhas Afegãs para se defenderem dos russos. Embora tenham feito um bom negócio com a venda desse armamento tiveram como retorno a queda de duas torres simbólicas mas, mais uma vez, quem sofreu com isso foi o resto do Mundo, que viu a sua economia totalmente desfeita de um momento para o outro. Com o pretexto do terrorismo anda a tentar alcançar outro objectivo, retomar a sua economia com o petróleo proveniente do Iraque. Veremos o que acontece com a Coreia do Norte e o Irão...
Em relação ao Protocolo de Quioto é o que está à vista. Os países que neste momento enfrentam dificuldades na sua economia, como Portugal, são os mais sacrificados enquanto os EUA continuam a poluir o nosso planeta e a dizer que o aquecimento global não está directamente ligado às emissões de gases poluentes. Com a tecnologia que detêm já deviam ter automóveis com funcionamento a energias alternativas testados e a circular há muito mais tempo. Mas mais uma vez não lhes interessa, têm de vender o seu petróleo.
Sendo as Universidades norte-americanas as melhores a nível global será que não conseguem formar pessoas um "pouco" mais racionais? É estranho...

sexta-feira, julho 14, 2006

Médias descem em relação a 2005


Segundo dados oficias divulgados hoje pelo Ministério da Educação, dos 28 exames com maior número de inscritos, oito registaram uma média negativa, abaixo dos 9,5 valores numa escala de 0 a 20.
Em 2005, a Matemática já tinha apresentado os piores resultados, mas este ano o cenário foi ainda mais negro, já que a taxa de reprovação à disciplina subiu de 31 para 40%, o valor mais elevado entre todas as cadeiras sujeitas a exame.

No "ranking" das piores médias seguem-se as provas de Física (programa antigo), com 6,9 valores, menos três do que no ano passado, e Química (programa novo), com o mesmo resultado.
No extremo oposto da tabela, Desenho e Geometria Descritiva B é o exame com a melhor média (13,0), seguida de Teoria do Design, com 12,8 valores, a prova com os resultados mais elevados no ano passado.
A classificação no exame nacional vale 30% para a nota final das disciplinas do 12º ano e oscila entre os 35 e os 50% para a nota de candidatura ao ensino superior.
Agência Lusa

Numa sociedade em que cada passo do governo é criticado diariamente, aqui está uma notícia que realmente interessa ler e reflectir duas vezes. Sendo o principal objectivo do governo formar e dar emprego a licenciados, ao ler esta notícia penso que o governo está mesmo a andar para trás. Sinceramente não esperava isto! Como é que se podem formar licenciados que possam contribuir para o desenvolvimento tecnológico se para entrar para as universidades é necessário notas, nos exames das disciplinas específicas, iguais ou superiores a 10 (nos politécnicos 9,5) quando disciplinas como a matemática e a fisíca apresentam médias destas?
Por outro lado, posso dizer que tenho muitos colegas que entraram com notas de específicas inferiores a 9,5 e que estão a acabar o bacharelato em Engenharia Mecânica, sendo este curso superior um dos mais exigentes em relação à matemática e à fisíca.
Algo está mal então, se os alunos chegam ao ensino superior e têm capacidades para aprender e passar a estas cadeiras porque é que no secundário são tão maus? Acho que a resposta é óbvia: os professores do 2º e 3º ciclo e do ensino secundário não sabem cativar e motivar os seus alunos para este tipo de disciplinas. Mais uma vez a culpa é da impunidade dada aos trabalhadores da função pública.
Numa era em que existem cada vez mais professores saídos das universidades (e não só) no desemprego, há que avaliar este sector da sociedade. Neste país nada se faz sem o "chicote na mão". Deve ser por termos saído à relativamente pouco tempo do salazarismo. Por outro lado, a fiscalização e consequente avaliação não é possível se a corrupção continuar a prosperar. Este é o principal problema deste país.

Ricardo Reis 14/07/2006

quinta-feira, julho 13, 2006

Equipa mais empolgante: Portugal

Foi preciso esperar apenas quatro minutos para sentir um cheirinho da criatividade e do bom futebol luso. Luís Figo, o português mais internacional de todos os tempos, construiu uma jogada fantástica que permitiu a Pauleta, o melhor marcador de sempre, assinar o primeiro golo de Portugal na Copa do Mundo da FIFA e lançar a equipa para um torneio brilhante que entusiasmou adeptos em todo o planteta.

O primeiro jogo, frente a Angola, terá sido, até, o menos conseguido da equipa de Luiz Felipe Scolari, que se lançou, a partir de esse momento, para grandes exibições a nível técnico, mas também cheias de raça, vontade e determinação. E estes atributos foram reconhecidos pelos leitores do FIFAworldcup.com que, através da votação online, a escolheram como a Equipa Mais Empolgante Yahoo do Alemanha 2006.

Figo realizou, nesta competição os seus últimos jogos pela selecção das Quinas e a verdade é que o jogador do Inter de Milão fez uma despedida em beleza, fazendo nada menos que três assistências, num registo onde apenas faltou um golo. Mas Figo não foi o único a brilhar, bem antes pelo contrário. No meio-campo português renasceu Maniche, cuja qualidade de jogo e facilidade de remate o fizeram voltar a viver os momentos brilhantes do Europeu da UEFA 2004. O médio foi, ainda, o melhor marcador de Portugal neste campeonato do Mundo, com dois golos, ou melhor, dois grandes golos.

E, no ataque, Portugal teve um dos jogadores mais entusiasmantes, e também mais polémicos, do Mundial. A velocidade e a espontaneidade de Cristiano Ronaldo levaram ao desespero as defesas adversários e conduziram-no ao segundo lugar do prémio Melhor Jogador Jovem Gillette. Mas também lhe valeram algumas entradas duras por parte dos adversários e críticas à sua forma de jogar por parte de alguma imprensa, que o acusou de simular demasiadas faltas. Mostrando uma maturidade enorme para um jovem de 21 anos, Ronaldo respondeu a esses ataques com fintas e jogadas que, por vezes, roçaram a genialidade de um miúdo que ainda tem muitos Mundiais pela frente.

Portugal 1-3 Alemanha

sexta-feira, julho 07, 2006

Cristiano Ronaldo perde prémio de melhor jovem futebolista por "simulações"


Explicação da FIFA

O prémio de melhor jovem futebolista do Mundial Alemanha 2006 não foi atribuído a Cristiano Ronaldo devido aos "mergulhos e simulações" de falta, afirmou hoje o director do Grupo de Estudos Técnicos da FIFA, Holger Osieck.

O mesmo responsável disse que o jovem internacional português, que ficou em segundo lugar, atrás do alemão Lukas Podolski, pagou o preço do comportamento em campo, nomeadamente pelos seus "mergulhos e simulações".

"O 'fair-play' é um factor a ter em conta [na eleição]. Os jogadores devem ser modelos e é verdade que fomos um pouco críticos [em relação a Cristiano Ronaldo] neste aspecto", explicou Holger Osieck, sublinhando, no entanto, não ser correcto qualificá-lo como "batoteiro", já que é "um jovem jogador que pode cometer erros".

O director do Grupo de Estudos Técnicos da FIFA frisou que, além das qualidades técnicas, na altura de eleger o melhor jovem futebolista, foram também tidos em conta a forma de relacionamento com os adeptos, a eficiência e o tempo jogado.

"A nossa decisão está baseada em factos bem precisos e na actuação de um jogador numa competição, o Mundial em curso. Podolski ainda tem muito que aprender, mas é um jogador com futuro", afirmou Holger Osieck.

O responsável explicou, durante a conferência de imprensa, que Podolski foi titular nos primeiros seis jogos da Alemanha, tendo disputado um total de 565 dos 600 minutos possíveis, enquanto Ronaldo esteve em campo durante 395 minutos dos 575 disputados por Portugal.

Holger Osieck reconheceu que Cristiano Ronaldo perdeu no factor "fair-play" e que a sua contribuição para o Mundial Alemanha 2006 não foi tão importante como a de Podolski.

"Este prémio não é para o melhor e mais talentoso jogador, mas para o [jovem] jogador que realizou a melhor exibição no torneio", explicou ainda Osieck. "A eficiência do jogador foi tida em conta e os factos eram muito mais favoráveis a Podolski", concluiu o responsável da FIFA.

07.07.2006 - 18h48 Lusa

Governo cria laboratório vocacionado para energia e geologia

O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, anunciou hoje a criação de um laboratório nacional vocacionado para a energia e a geologia, que trabalhará em articulação com as empresas do sector. A iniciativa está já incluída no caderno de encargos do concurso das eólicas.

Segundo Manuel Pinho, que falava no Porto na apresentação da Estratégia Nacional para a Energia, no campo da inovação será igualmente criado um fundo “com vários milhões de euros que permitirá afirmar Portugal como um centro de competências e de inovação nesta área de vanguarda tecnológica”.

Segundo fonte oficial do Ministério da Economia e da Inovação, o Governo destinará 35 milhões de euros a este fundo. O seu objectivo é financiar projectos de investigação estabelecidos entre empresas e universidades.

Durante a intervenção, o membro do Governo realçou a importância de Portugal preparar um futuro de menor dependência energética externa e de menores emissões de CO2. O objectivo terá que ser reduzir a dependência energética do exterior de 85 por cento de energia primária para 75 por cento, referiu.

O Governo quer ainda alcançar a meta de, em 2010, ter 39 por cento de energia eléctrica final com origem em fontes renováveis.
“O Governo já desempenhou o seu papel e agora é a vez da iniciativa privada”, sublinhou Manuel Pinho às dezenas de empresários presentes na sessão, que contou com os presidentes dos conselhos de administração da Galp Energia, José Marques Gonçalves, e da EDP, António Mexia.

O ministro da Economia e da Inovação presidiu hoje à conferência sobre Estratégia Nacional para Energia, no Porto, onde foram apresentados investimentos globais de 593 milhões de euros na área das energias alternativas, dos quais 343 milhões se destinam à criação do parque eólico Minho I, o maior da Europa.

O projecto, localizado na região do Vale do Minho e com um total de 240 megawatts (MW), é composto por cinco subparques e uma infra-estrutura eléctrica de ligação à rede nacional, contando com 120 torres eólicas de 2 MW de potência.

A produção bruta anual de energia será de 667 gigawatts e as emissões de dióxido de carbono (CO2) evitadas serão de 466 mil toneladas/ano. O projecto deverá estar concluído dentro de dois anos. Os parques eólicos de São Paio e Espiga e Arga foram outros projectos abordados na conferência.

Na área da biomassa florestal, a EDP-Bioeléctrica, detida em partes iguais pela EDP e pela Altri, apresentou o projecto de construção de sete centrais, cujo investimento estimado é de 250 milhões de euros. As centrais serão construídas nos distritos do Algarve, Santarém, Viseu, Braga, Castelo Branco (duas centrais) e outra entre Coimbra e Leiria.

De acordo com a Bioeléctrica, este projecto vai permitir criar emprego em zonas deprimidas, estimando-se que sejam criados 80 postos de trabalho directos e 600 indirectos. Este projecto, segundo a empresa, vai permitir diminuir o risco de incêndios, “criando condições para a limpeza de mais de 600 mil hectares de floresta”.

Uma das vantagens apontadas pelos responsáveis do projecto é a diminuição da dependência externa, evitando a importação anual de 80 milhões de metros cúbicos de gás natural, no valor de 15 milhões de euros.

Em relação às metas ambientais, a EDP-Bioeléctrica estima uma produção anual de 750 gigawatts e emissões evitadas de CO2 de 480 mil toneladas por ano. O projecto terá uma instalação de 120 MW e conta com um prazo de quatro anos para estar concluído (2006-2010).

07.07.2006 - 19h24 Lusa

Formação Tecnológica de Nível Secundário e de Nível Superior

Henrique Neto, Presidente do conselho de Administração da Iberomoldes SA, dando o exemplo do Japão, uma das economias mais competitivas do mundo, falou da importância de se apostar na formação.

Henrique Neto colocou a tónica da sua intervenção na importância do conhecimento e formação para o desenvolvimento económico, apontando como uma meta importante o reforço da comunicação entre o sector empresarial e outros sectores da sociedade, nomeadamente o educacional, o que na sua opinião não tem acontecido em Portugal.

Para o orador não há alternativa ao conhecimento/saber na sociedade moderna e não existe conhecimento útil sem modelos de educação adequados e sem estratégia de desenvolvimento (pessoal e profissional). Uma afirmação que lhe é cara “se acha a formação cara, tente a ignorância” exprime o cerne do seu pensamento nesta matéria. O objectivo é dramatizar o facto de que não existe alternativa ao conhecimento na batalha da competitividade das empresas e das nações. Podemos discordar da forma de aquisição do conhecimento, mas todos estamos de acordo com a necessidade de saber. Usando as suas próprias palavras, “O progresso económico e social de Portugal, no contexto da União Europeia e da globalização, passa pelo desenvolvimento de um sector produtivo moderno, gerador de produtos desejáveis nos mercados externos, que privilegie a inovação e a diferença. O factor humano qualificado, culto e com a adequada formação científica, mais o acesso fácil, rápido e barato ao mundo através de transportes e de comunicações de última geração, serão os recursos essenciais”.

Na sua opinião, a formação científica e tecnológica, em todas as fases de ensino, do pré-escolar ao universitário, assume uma importância determinante, mas que não deve ser isolada de outros elementos como o desenvolvimento dos comportamentos sociais positivos, como a identidade, o trabalho de grupo, a iniciativa, o rigor, a solidariedade, a responsabilidade ou a inovação. Outro dos elementos que o orador salientou foi a existência de equilíbrio entre a formação teórica e a formação prática, iguais em dignidade; a criação de objectivos nacionais, para aprendizagem do Português e da Matemática, em todas as fases do ensino; a criação de uma rede nacional de empresas formadoras e de centros tecnológicos que, pela sua modernidade e qualidade, na utilização das novas tecnologias, colaborem com as instituições de ensino na formação tecnológica dos jovens.
Particularmente no que respeita à revisão curricular, Henrique Neto considera que temos que ter sucesso nas escolas. Tendo sucesso a escola, tem sucesso o aluno e, consequentemente, o país.

quinta-feira, julho 06, 2006

Todos Juntos... Força Cristiano!

http://fifaworldcup.yahoo.com/06/pt/w/bypa/results.html

Votem no Cristiano Ronaldo, embora tenham feito uma campanha contra ele para não ganhar o prémio de melhor jovem jogador temos de lutar e ajudá-lo como eles nos ajudaram.

Passem esta mensagem, não podemos ser humilhados pelos ... dos ingleses e franceses.

Ricardo Reis
Viva Portugal, Viva o Cristiano!!!

Portugal 0-1 França

Se não fosses tão teimoso...
Mesmo assim, obrigado Scolari!

segunda-feira, julho 03, 2006

Portugal 3-1 Inglaterra

Golos do Simão Sabrosa, do Helder Postiga e do Cristiano Ronaldo
Defesas do Ricardo

Portugal 1-0 Holanda

Golo do Maniche

Portugal 2-1 México

Golos do Maniche e Simão Sabrosa

Portugal 2-0 Irão

Golos do Deco e Cristiano Ronaldo

Portugal 1-0 Angola

Golo do Pauleta